quinta-feira, 12 de fevereiro de 2009

Amor, ainda.

Aqui, na hora quente da noite No quase dia, no ofício ingrato de encontrar palavras De decifrá-las Torná-las menos vazias Enchê-las de significados Sentidos alados de inspiração Alguma emoção Quem sabe até poesia? Falar de amor com insistência Veemência Então talvez o medo de que ele exista Supere o temor de sua inexistência Duvidar talvez seja minha tendência Sou inquieto, insatisfeito Eu quero o fruto proibido O santo cálice, a quintessência Minha maldição é querer! Faz-me continuar a crer Continuar a buscar o que não posso ter E nem ao menos tocar E por enquanto Como que por encanto Eu digo que espero, te espero Só não demores...tanto Meu amor, ainda Temos, quem sabe, tempo Mas tudo finda, perde a cor Ainda, amor.

Um comentário:

Camila Barbosa disse...

Tão ardente, tão lindo, tão Ban. rs
Adorei.
beijos