Em múltiplos sentidos e
Matizes
Contornos
Contrastes
Sorrisos
Perspicácia
Inteligência
Tudo isso me atrai muito
Me faz querer correr um pouco de risco
A velha sensação de estar vivo
Você se lembra?
Sou dionisíaco e amante da noite e um pouco prolixo
Ultimamente, contemplativo, praticamente casto
Cumulus-Nimbus
Café e
Um silêncio devasso
Um pequeno caos
O meu Dharma obscuro, absurdo
Meu centro gravitacional por vezes se inverte
E vejo velhas coisas com novos olhos
Verdes
Roxos
Castanhos
Diferentes cores, nuances, texturas
Pensamentos antigos refletindo em ações futuras
Como se pudesse planejar
Como se fosse possível entender
Abstraio
Confundo
Questiono
Conquisto coisas sem querer às vezes
E perco outras por quere-las demais
O grande senso de humor do Universo
No budismo, samsara
Pra igreja, castigo
Pros pagãos, a natureza
Eu, costumo chamar de ironia
Enquanto isso, segue o grande baile da existência
Em essência, nossa eterna busca não passa de um acorde
Que vibra e sacode e se propaga, contribuindo
Para que tudo mantenha um certo ritmo
Algum compasso e sincronia, uma big band
Um big bang, o grande orgasmo divino
Devaneios displicentes
Obscenos
Incertos como o Destino
Certeiros como bala perdida
Sinceros como um tiro, esses rabiscos
É certo que menos destrutivos
Talvez mais doloridos
E menos tristes que aquele velho blues
Sobre o céu de verão
Branco e cinza
Sem Sol
Sem azul
Apenas luz, claridade fosca
Ofuscante
Sinto aromas distantes
No tempo
No espaço
Bem perto, me despertam
Lembram maresia e morangos
Tempestade iminente
Folhas verdes ao chão
'There ain't no cure, baby
For the summertime blues'.
*mais um dos velhos, mais um fim de verão.
3 comentários:
já que a barra de chocolate acabou, posso me oferecer no lugar dela.
se vc quiser, é claro.
hahahahahahaha
Agora!
já!
que tal?
rs
vem quando quiser
sempre que puder.
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